Os telemóveis desempenharam um papel importante na criação de uma nova linguagem, mediada pelas redes de telemóveis, dinamizando a língua portuguesa sem a ameaçar nem a substituir, acrescentando-lhe uma nova expressividade, embora o exagero e a falta de respeito pelos espaços e por quem nos rodeia leve á reflexão do seu uso quer em contexto privado ou público.Na minha opinião o uso dos telemóveis no contexto público deveria ser de uso restrito. As restrições aplicavam-se nas repartições públicas, espaços de saúde, escolas e em todos os locais onde se desenvolvam trabalhos ou actividades específicas. Há uma grande falta de civismo e respeito de grande parte dos utilizadores, se vamos a uma igreja, cinema ou consulta medica entre outras, devemos no mínimo colocar o telemóvel em silencio, sabendo que, deveremos respeitar estes e outros espaços, em que são apresentados e discutidos temas, que não devem ser interrompidos ou perturbados por um toque ou uma conversa alheia aos assuntos ali tratados. O telemóvel faz parte do quotidiano de muitas crianças, jovens e adultos e ocupa um lugar tão importante na nossa vida, que é difícil pensar não usá-lo, mas esse uso, no meu entender, tem que ser feito de forma correcta, com equilíbrio.Acho que é ai que reside o problema, temos a liberdade de usar as coisas, mas nem sempre nos preocupamos com os outros, se os incomodamos ou perturbamos. No domínio privado, em casa já uso mais o telemóvel com menos restrições. Mas numa reunião ou conversa com os familiares faço os possíveis para não usar o telemóvel. Nunca me faço acompanhar do telemóvel quando estou a fazer uma refeição. Cabe a cada um de nós lembrar-se que “a nossa liberdade termina onde começa a de outra pessoa.”Sem regras e sem limites não se consegue viver, nem estar em grupo e em sociedade e há que encontrar a melhor forma de gerir o uso de tecnologia, nos diversos sectores da esfera social. Que se continue a usar a tecnologia, mas com o devido respeito pelos outros!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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